terça-feira, 19 de agosto de 2014

Resenha - A Seleção

Então eu finalmente li ao primeiro volume da trilogia, que não será mais trilogia, tão queridinha do momento, A Seleção.


Quem leu as resenhas de 'O Príncipe' e de 'O Guarda', percebeu que me apaixonei de cara, e estava muito ansiosa para ler todos os livros, então a leitura desse volume era algo bem desejado, e é claro que não me decepcionei.
Esse livro trás a narração pelo ponto de vista de America, seus pensamentos, suas emoções, ela é uma personagem muito fácil de se apegar, e é ruiva, o que aumentou minha adoração por ela. No começo, senti um pouco de Jogos Vorazes em toda essa coisa de um programa televisivo em uma distopia futurista, em que os Estados Unidos da América se tornou Iléa e voltou a ser uma monarquia, e no sistemas de Castas, que vão do 1 ao 8, sendo 1 a família real e 8 pessoas que mal tem dinheiro para comer, vi muita coisa dos distritos, mas deixando essa comparação piégas para trás, vamos falar do Aspen.
Como li 'O Príncipe' antes de ler 'O Guarda' tive mais tempo de me apaixonar por Maxon, 'A Seleção' só me confirmou mais ainda que sou Maxon all the way, mas confesso que meu coração balançou por Aspen, criar um personagem tão cabeça dura e orgulhoso, é um contraste legal com a figura do "Príncipe Encantado" que é o Maxon. 

Outras personagens que achei muito bem construídos foram, Lucy, uma das criadas de America, e toda sua história com os rebeldes, eu achei simplesmente fantástico os detalhes que a Kiera colocou nessa personagem e também na irmã da rainha, com seus sentimentos e sua amizade com a bebida. São detalhes que para mim fez toda a diferença, e mostra que o livro é bem mais que só mais um triangulo amoroso.
Tratar de romance é sempre complicado, mas acredito que o livro é muito, muito mais que isso, acho que a distopia que a autora criou foi algo muito interessante, apesar de no momento ser um tema um pouco clichê essa coisa de poder nas mãos de uns e rebeldes atacando tais pessoas, creio que ela quis retratar a mais, senti que ela quis retratar a opressão que o poder gera nas massas, e como é fácil manipular as massas, mesmo tendo os rebeldes para lutar contra essa alienação. 

Confesso que A Seleção não é um livro que iria agradar a todos os públicos, creio que nenhum livro agradaria, mas esse está bem longe disso, pois sei que algumas pessoas vêem ele apenas pelo romance, mas quando esses detalhes me chamaram a atenção, me apaixonei ainda mais e não vejo a hora de ler os outros dois. 

Nota:

  

Se você quer ler um romance, é um ótimo livro e se você quer ver alguns assuntos que fogem do que é apresentado por ai, também é um ótimo livro.

2 comentários:

Unknown disse...

Esse livro *---------*

maisumleitor.wordpress.com

Unknown disse...

Esse livro *-----*

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