segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Resenha - A Mulher de Preto

A Mulher de Preto (The Woman in Black), o primeiro filme que Daniel Radcliffe fez após o término de Harry Potter.
Apesar de não ter nada parecido uma história com a outra, não tem como não ver o Daniel como Harry, afinal, foram 10 anos atuando em um mesmo papel.
No entanto, Daniel fez um ótimo trabalho, sua atuação não foi nada parecida com a que ele fez em Harry, ele encarnou o papel, fazendo com que víssemos ele como mais do que o garoto de 11 anos que morava em um armário sob as escadas dos tios trouxas;


Essa postagem contem spoilers e trexos do filme.

O filme conta a história de um viúvo advogado e pai, Arthur Kipps, que está prestes a ser demitido da firma londrina na qual trabalha. Para não ser demitido ele é mandado para um pequeno vilarejo, no intuito de verificar os documentos e vender 'A casa do Pântano', uma casa que envolve muitas lendas locais e que gera medo em quase todos. Assim que chega ao pequeno vilarejo, todos tentam o fazer ir embora, mas ele não vai, acabando na tal casa. 


A casa é uma antiga mansão, localizada em uma planície, cercada por um cemitério e um pântano, e sempre que a maré sobe, a estrada fica completamente alagada, isolando a casa de qualquer outra coisa, ou ser vivo. 
A primeira visita mexe com a cabeça de Arthur, ele vê uma mulher de preto, procura por ela, mas não a vê de novo; Sem entender nada ele volta para a cidade, e vai direto para a polícia, dizendo que havia alguém lá, mas como previsto, o policial não lhe dá atenção.
Enquanto ele espera por algo, dois irmãos (um ruivo, que aparece na primeira cena de Arthur no vilarejo que só me trouxe a mente os Weasley's) carregam uma garota, que morre em seu colo, após ter bebido água sanitária.
Com toda a vila exigindo com que ele fosse embora, sem lugar para ficar ele é acolhido por Sam, o único que parece não acreditar nessas superstições. Depois de algum tempo, mais uma morte acontece, fazendo Arthur se decidir terminar logo esse negocio para poder ir embora.
Sam então, quase atropela uma população furiosa e o leva até a casa, onde Kipps decide passar a noite. Determinado a trabalhar pelo seu filho, ele começa, mas barulhos distraem sua atenção e o faz andar pela casa, onde começa a portas se abrirem, cadeiras balançarem , vultos gritadores aparecerem, espíritos crianças do lado de fora, e acidentalmente, do lado de dentro também.
Kipps descobre que a mulher de preto é mãe de um menino que morreu aos 7 anos, mas esse menino foi adotado por sua irmã que não a deixava vê-lo, então de volta a casa de Sam, decidido a nunca mais voltar naquela casa, ele descobre que a próxima vítima do espírito furioso da tal mulher é seu filho, então desesperado ele tenta reunir o filho com a mãe, procurando o corpo do garoto, que estava naufragado no pântano.
Assim feito, depois de chamá-la e enterrar o filho junto com ela, satisfeito com o trabalho bem feito, ele se reúne com o filho na estação.
Nunca irei te perdoar.
Ele só não esperava que o espírito fosse tão vingativo, que nunca ficaria satisfeita.


A fotografia do filme é perfeita, e para quem gosta de histórias como essa, eu super recomendo. Com a trilha sonora adequada, brinquedos escrotos, e todo o necessário para um bom filme, com partes assustadoras para medrosas, como eu. 
Do diretor James Watkins, quase uma estréia como tal, afinal ele dirigiu apenas um filme além desse, Eden Lake (2008) também de terror, roteiro baseado na obra de mesmo nome (The Woman in Black) filmada em 1989, essa a qual foi baseada no livro de Susan Hill, adaptado por Jane Goldman, o filme traz em 95 minutos, muita expectativa, no meio-fim um certo desapontamento, e enfraquecimento do roteiro, mas um final que surpreendeu muita gente, mas não a mim.

Nenhum comentário: