sexta-feira, 4 de julho de 2014

Resenha - Cidades de Papel

Depois de ler a culpa é das estrelas, decidi fazer uma maratona John Green, então meu segundo livro do autor foi, Cidades de Papel, que li em dois dias, e simplesmente não conseguia parar de ler. Quanto mais lia, mais do livro queria!


O livro traz a história de Quentin, ou simplesmente Q, e Margo Roth Spielgeman, que se conhecem desde os dois anos, mas aos nove anos, encontram um corpo no parque, enquanto andavam de bicicleta.
Nesse dia, algo despertou em Margo, um lado detetive, um lado aventureiro, a partir deste dia ela não era mais a doce Margo de Q, e sim uma nova aventureira e rebelde Margo, que se afastara de Quentin após aquele acontecimento.
O livro narra o último ano deles na escola, Margo se tornara popular, e Q tinha seus dois amigos fieis, Ben e Radar, e com uma vida bem mais simples do que Margo.
Um belo dia, Quentin se depara com Margo entrando em seu quarto, vestida de ninja, e lhe propondo uma grande aventura, sem se sentir seguro, ou até mesmo confortável com isso, ele aceita, afinal era Margo Roth Spielgeman que lhe propunha isso.
Então, eles passaram por uma noite de vingança, com direito a peixes, pixações e algumas coisitas a más. Terminando a noite com uma invasão no Sea World. Essa era a noite mais incrível da vida de Quentin.

Após essa aventura, Margo some, deixando algumas pistas para Q encontrar algo especial, mas ele interpreta que ela queria que ele a encontrasse, e então ele se põe a procurá-la, sem cessar. Até que um dia ele se depara com um comentário indicando onde ela estava, então com isso, no dia de sua formatura, ele larga tudo, entra na sua nova van, e com seus amigos, Ben, Radar e a nova namorada de Ben, a qual sofrera uma das vinganças de Margo, Lacey. Sem gastar um segundo a mais para explicar aos pais, trocar de roupa ou pegar dinheiro eles entram na van e se põem a cruzar o pais, com os minutos contados, e calculados por Radar, cada Pit Stop, cronometrado, tudo calculado nos mínimos detalhes para que eles a encontrem a tempo, afinal ela só ficaria em Agloe até meio dia.

A viagem cheia de turbulências, me deixou com uma enorme vontade de largar tudo, pegar o carro e sair viajando por ai. Mas pro fim, eles encontram Margo, em um barracão abandonado, que era a Cidade de Papel, cidades que existem apenas em mapas para preservar os Copyright dos cartógrafos e evitar plágios.
O final é como todo livro, o mocinho beija a mocinha, mas pera, para tudo, eles ficam juntos? Não se sabe, afinal ela disse que não é possível voltar para casa e ele não aceita viajar com ela, mas eles se beijam encostam as testas e olham pros olhos um do outro, conseguindo se enxergar perfeitamente na escuridão rachada.

Na minha humilde opinião, esse foi o melhor livro de John Green, sei que muitos, e muitos, e muitos mesmo odiaram o livro, acharam uma leitura arrastada, mas eu fiquei vidrada, sem querer perder nenhum detalhe.
E ao meu ver, quem achou o livro tão ruim, não sacou todas as, digamos que, metáforas que ele quis colocar no livro.
Para quem gostou ou desgostou do livro, acho legal assistirem o vídeo abaixo, onde John explica um pouquinho sobre o que é Cidade de Papel.




Depois desse livro me apaixonei perdidamente por John Green, achei cada detalhe do livro, o que ele investiu, o que ele coloca, cada detalhe, cada significado de nome, pra mim, ele é simplesmente GENIAL.
E Cidades de Papel, até agora, é meu livro preferido do autor.
Espero que tenham gostado desse post tanto quanto eu gostei de escrevê-lo, então comentem, o que acharam do livro, o que não gostaram dele...
Nota:



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